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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

sábado, 16 de agosto de 2008

Security Services in UK

























Ser homem é:

- sentir a dor física de uma bolada nos tomates;

- a tortura de ter de usar fato e gravata no Verão;

- o suplício de fazer a barba todos os dias;

- o desespero dos boxers apertados;

- a loucura que é fingir indiferença diante de uma mulher sem soutien;

- a loucura de resistir olhar para umas pernas com uma mini-saia;

- ir à praia e resistir olhar para aquele mulherão que está deitada ao lado;

- viver sob o permanente risco de ter de andar à porrada;

- vigiar o grelhador no churrasco ao fim de semana enquanto todos se divertem;

- ter sempre de resolver os problemas do carro;

- ter de reparar na nova roupa dela;

- ter de reparar que ela também mudou de perfume;

- ter de reparar que ela mudou a tinta do cabelo de Imedia 713 para 731 loiro/bege;

- ter de reparar que ela cortou o cabelo, mesmo que seja só 1cm;

- ter de reparar, mas não poder comentar que ela tem celulite;

- jamais poder dizer que ela engordou, mesmo que seja a pura da verdade;

- ter que desviar os olhos do decote da secretária, que se faz de distraída e deixa a blusa desabotoada até ao umbigo;

- ter a obrigação de ser um atleta sexual;

- ter a suspeita de que todos aqueles suspiros e gemidos, são só para incentivar-nos;

- ouvir um NÃO, virar-se para o lado conformado e dormir, apesar da tesão;

- ter de ouvi-la dizer que está sem roupa;

- ter de almoçar aos domingos na casa dos sogros e discutir política com aquele velho reacionário;

- tratar bem os sobrinhos e controlar-se, para não olhar para o decote da irmã dela;

- não dar um estalo no irmão dela, que vem sempre pedir-nos dinheiro emprestado.


... depois elas ainda acham que é fácil, só porque nós NÃO TEMOS O PERÍODO!!!....

Empregada VS Patroa


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Formação Combate a Incêndio







Security & Safety

































Serviços de Segurança - Eventos





























Juventude Hi-Tech...

A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os 30. À dias, estava à conversa com um grupo jovens... e o meu grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando falei no Tom Sawyer.
“Quem?“, perguntaram eles. Quem?! Eles não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que eles conseguem viver com eles mesmos? A própria música:
- “Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...” era para eles como o hino senegalês cantado em mandarim...
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente eles também não conhecem outros ícones da juventude de outrora.
O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração:
O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada. Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos:
Eles nunca subiram a uma árvore! E pior, nunca cairam de uma. São uns moles. Eles não viveram as suas infâncias a sonhar que um dia iam ser duplos de cinema. Eles não se transformavam em super-heróis quando brincavam com os amigos. Eles não faziam guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para eles é inconcebível que se vá a uma obra.
Eles nunca roubaram chocolates no Pingo-Doce. O “Bate-pé” para eles é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, nesse dia senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções... e depois está meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído.


Doenças com nomes tipo “Moleculum infanticus”, que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos... um gajo na altura aprendia a viver com o perigo:
Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração “rasca”... Nós éramos mais a geração “à rasca”, isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos...
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de aniversário e de Natal, tudo junto.
Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos megabytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.

Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada 10 putos sejam cromos... antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola, porque sangrava do nariz e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido politico, ou director técnico de alguma grande empresa de computadores, mas não curtiu nada...

Putos curtam a vida...

Viva a geração de 70....

Geração de '70

Nascidos antes de 1986

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, mas com tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos de segurança e sem airbags - viajar no banco da frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa, e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pela calçada abaixo, para só depois nos lembrarmos que nos haviamos esquecido de montar uns travões. Depois de acabarmos no posto médico da área, aprendíamos.

Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, nem X-Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD’s ou chats na Internet.
Tínhamos amigos – e se os quiséssemos encontrar íamos à rua. Jogávamos ao elástico e à barra, e à bola até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.

Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos às portas dos vizinhos e fugíamos, e tínhamos mesmo medo de ser apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.

Criávamos jogos com paus, pedras e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam sempre do lado da lei.

Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e de ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles? Parabéns!

A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje, nasceram após 1986... chamam-se jovens. Nunca ouviram o "we are the world" e o "uptown girl" conhecem dos Westlife e não do Billy Joel. Nunca ouviram falar do Rick Astley, dos Banarama ou da Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma única Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram...

O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo foi um dia o deus da dança. Acreditam que a Missão Impossível e os Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. E não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente medonho... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios:

E agora vamos ver se estamos realmente a ficar velhos:

1) Entendes o que está escrito acima e sorris
2) Precisas de dormir mais depois de uma noitada
3) Os teus amigos estão casados ou a casar
4). Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores
5) Abanas a cabeça ao ver adolescentes “viciados” em telemóveis
6) Lembras-te da da novela “Gabriela” (a primeira vez)
7) Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos (e da saudosa revista Gina)
8) Vais copiar e encaminhar este este texto para outros amigos, porque achas que eles vão gostar.

Eufemismos - Esses Palavrões...

Quando eu era “chavalo”, costumávamos jogar futebol com um deficiente lá do bairro. Era conhecido por “Carlinhos Mongolóide” e tinha um remate de pé direito à Platini.
Um dia a mãe do Carlinhos ouviu-nos a gritar: "Passa a bola oh mongo!" e veio-nos dizer que era feio chamar mongolóide a uma pessoa com Síndroma de Down. Na altura a única coisa que me preocupou foi se o Carlinhos, agora que tinha essa cena de Down, podia jogar no torneio inter-bairros da semana seguinte.
Passou-se algum tempo e um dia ouvimos os adultos a comentarem que o Carlinhos tinha "Trissomia 21". Foda-se!! Aquela merda do coiso de Down ainda vá que não vá, mas esta história de doenças com números ao barulho já era demais para a malta lá do bairro. E o resultado foi que já ninguém queria jogar futebol com o Carlinhos, com medo de apanhar uma doença estranha por tabela.
Mais tarde, quando finalmente cresci em cérebro e comecei a ler umas merdas, fiquei a saber que aquelas doenças todas com nomes foleiros não passavam de sinónimos simpáticos para o mongolismo.
Como toda a gente sabe, isto é um clássico caso de eufemismo. E como toda a gente devia saber, isso é muit’a roto.
Qual é o problema de chamar mongolóide ao Carlinhos? Depois ouço aqueles intelectualóides de esquerda (e de direita também. Os intelectualóides são todos uns conas, e não interessa de que ponto cardeal é que vêm) a dizer coisas do estilo:
- "Ah, mas utilizar esses termos depreciativos apenas serve para abalar a auto-estima e o desenvolvimento saudável da psique". Enfiem a psique onde o sol não brilha, seus falhados. Tenham a coragem de chamar as coisas pelos nomes, se não pela verdade, pelo menos pelo respeito a quem chamam essas coisas. Ou vocês acham que o Carlinhos se sente confortável quando toda a gente evita dizer o que ele é ou se passam a vida inventar nomes novos, como se tivessem vergonha daquilo que ele é? Um mongolóide e nada mais.
Mas esta “bicheza” dos eufemismos não se fica só pelo mongolismo. A nossa sociedade é a sociedade do politicamente correcto. Toda a gente tem susceptibilidades muito frágeis e qualquer palavra minimamente fora dos parâmetros “amaricados” do politicamente correcto é logo móbil para uma crise de choro e três processos judiciais.
Quando vejo alguém a descrever uma pessoa como sendo uma "pessoa de cor" até me rebentam úlceras intestinais. "Pessoas de cor"? De que cor? Isto é suposto serem os pretos? Ou os roxos? E os brancos? Branco não é uma cor? Qual é o problema de dizer que alguém é preto ou branco? Tudo bem que cromaticamente falando não é das afirmações mais correctas. Se alguém for mesmo preto é porque caiu num bidão de alcatrão, e quem for mesmo branco é muito provável que esteja na Casa Mortuária de algum hospital, mas não é prático estar a descrever o tom de azul/ roxo/ preto/ verde que a pessoa tem.
Há um eufemismo em particular que me pára a circulação: A bolada nos tomates num jogo de futebol.
Estamos a falar de um desporto que é suposto ser muito másculo, em que 22 macacos carregados de testosterona andam muito perto de andar à porrada por causa de uma bola. e há insultos a voar por todos os lados. De repente alguém dá uma “bordoada” na bola e esta vai colidir a 80 km/h com os tomates de um desgraçado qualquer. Tudo o que é gajo do público logo de imediato tem aquele movimento instintivo de proteger a “prata da casa”, mesmo sabendo que foi a do jogador que foi toda amassada, e ninguém tem dúvidas que a bola lhe acertou em cheio nos tomates.
Ninguém excepto o “deficiente” que deixaram comentar o jogo, para quem a bola acabou de acertar na “região do baixo ventre" do jogador.
Se alguma vez alguém tiver o descaramento de chamar ao meu equipamento de prazer "baixo ventre", eu vou-lhe dar umas lições de anatomia ali mesmo. Quando a minha rótula esmagar as gónadas do abusador, ele nunca mais vai trocar o nome dos meus tomates.

Se estás a ler isto e me consideras uma pessoa extremamente incorrecta, então és também um imbecil, amaricado do “politicamente correcto”







20 Anos - Como os tempos mudam

* Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra na escola mostra uma pequena navalha ao colega João, com a qual espera poder entalhar um pedaço de madeira para fazer uma fisga.*
Ano 1978: O director da escola vê a navalha, pergunta-lhe onde se vendem daquelas, e mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam telejornais desde a porta da escola, e especulam sobre o ambiente familiar do menor.

* Situação: O Carlos e o Joaquim trocam uns socos no fim das aulas.*
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, e o Carlos ganha. Dão um aperto de mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, o Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Manuela Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.

* Situação: O Jaime não pára quieto na sala de aula, interrompe e incomoda os colegas.*
Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o director da escola, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime doses cavalares de Ritalin, de modo que o puto fica a parecer um zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.

* Situação: Inadevertidamente o Luís parte o vidro dum carro que se encontrva estacionado numa rua lá no bairro. O pai saca do cinto e dá-lhe uma valente tareia.*
Ano 1978: O Luís tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.

* Situação: O Zézinho cai enquanto corria no pátio da escola, e arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado no pátio a chorar, e abraça-o para o consolar.*
Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor, enxagua as lágrimas e continua a correr.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego. Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a professora Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo o vidro de uma varanda. Os donos do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade, e ganham. A SIC produze um telefilme baseado neste caso.

* Situação: Um puto branco e um puto negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.*
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um vai para sua casa. Amanhã serão novamente amigos.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes para o local. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas e documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.

* Situação: Tens que fazer uma viagem. *
Ano 1978: Viajas num avião de TAP, num banco em que cabem dois como tu. Dão-te de comer, convidam-te a beber seja o que for, tudo servido por simpáticas e sensuais hospedeiras.
Ano 2008: Entras no avião a apertar o cinto nas calças, que te obrigaram a tirar no controlo. Enfiam-te num banco onde tens de respirar fundo para entrar e espetas o cotovelo na boca do passageiro do lado... e se tiveres sede o Comissário de Bordo, gay apresenta-te um menu de bebidas com os preços inflacionados a 150%, só porque sim... E não protestes muito, pois quando aterrares, enfiam-te o dedo mais gordo do mundo... pelo cú acima para verem se trazes drogas.

* Situação: Disciplina escolar:*
Ano 1978: Fazias uma asneira na sala de aula. O professor espetava-te duas bofetadas bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas, porque “alguma deves ter feito”
Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te desculpa e compra-te uma Playstation 3.

* Situação: Chega o Outono**
Ano 1978: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. E não se passa nada.
Ano 2008: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e diarreia.

* Situação: O fim das férias.**
Ano 1978: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 amarelo, pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte, vais trabalhar e ponto final.
Ano 2008: Depois de voltares de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. Metes 15 dias de baixa médica, porque voltaste com distúrbios de sono, depressão, seborreia, diarreia... e quiçá piolhos...